18 de agosto de 2009

IAM é implantada em Moçambique



Diocese promove curso para 40 jovens de diferentes missões. A sua tarefa é orientar grupos de crianças e adolescentes em ações solidárias e evangelização. Em Moçambique, é habitual ver as Igrejas cheias de crianças e jovens adolescentes. Ao contrário da Europa, onde a população vai envelhecendo, nas aldeias moçambicanas, às elevadas taxas de natalidade corresponde uma participação crescente e activa dos mais pequenos nas celebrações eucarísticas. É uma presença que se destaca em número e alegria, que enche de esperança e vigor a vida das comunidades cristãs.
Por motivos culturais e por inexperiência pastoral, o trabalho de animação e formação destas crianças e adolescentes tem ido pouco além da catequese de preparação para o batismo. Reconhecendo que há muito mais para oferecer neste campo, a diocese de Inhambane decidiu iniciar a organização da Obra da Infância Missionária, de modo a tornar estas crianças sujeitos ativos da evangelização e da solidariedade.


Para alcançar este objetivo realizamos no Centro Pastoral do Guiúa, um curso diocesano de formação para assessores da Infância Missionária. Participaram 40 jovens das diferentes missões. A partir de agora, estes jovens irão acompanhar e orientar grupos de crianças e adolescentes para que assumam a sua responsabilidade em ações solidárias e na evangelização.
Este circuito, porém, deve tornar-se bidirecional. Alguns se questionam sobre a oportunidade de tal iniciativa em Moçambique, um país pobre onde as crianças, as mais pobres entre os pobres, nada têm para partilhar. De fato, até hoje, as crianças moçambicanas têm sido apenas destinatárias da solidariedade das crianças doutros países através da obra missionária pontifícia da Santa Infância que apoia orfanatos, centros de nutrição, creches, escolinhas nas diferentes dioceses.
Será que as crianças moçambicanas têm pouco para oferecer às crianças daqui e de além? É verdade que continuam a precisar de apoio, hoje como antes. Todavia, partindo da sua pobreza, podem partilhar também os seus dons com os de perto e os de longe. Desde logo o dom da alegria, de quem descobre a felicidade e o sorriso gratuito, independentemente dos bens materiais; também o dom da amizade, da inter-ajuda. Quem pode ignorar o modo como estas crianças ajudam nas tarefas domésticas, cuidam e se responsabilizam pelos seus irmãos menores? São testemunhos impressionantes que nos falam desde o silêncio da sua simplicidade.



Partindo desta realidade, a infância missionária pretende comprometer ainda mais estas crianças com Jesus, seguindo o seu exemplo e, simultaneamente, sendo elas mesmas agentes de evangelização, tornando-O conhecido e amado. Ensiná-las a colocar-se á disposição de todos com alegria; repartir os seus bens com os que nada têm, mesmo à custa de sacrifício; rezar pelas crianças de todo o mundo; louvar e agradecer a Deus pelos dons recebidos; ser bem comportadas e responsáveis em casa, na escola, na comunidade e, sobretudo, nunca perder a alegria de viver diante das dificuldades. Acreditamos que o lema da Infância Missionária "Criança evangeliza e ajuda criança" pode ser vivido pelas crianças daqui, e ser exemplo vivo e incentivo às crianças de todo o mundo.
A obra da Infância Missionária nasceu em França, em 1843. Teve a sua origem nas cartas que os missionários escreviam, contando a realidade dramática das crianças das missões: doenças, mortalidade infantil, analfabetismo e abandono. A finalidade era suscitar o espírito de solidariedade nas crianças européias e surgiu assim um canal de solidariedade das crianças do hemisfério norte para com as crianças do hemisfério sul.


Fonte: Blog Moçambique para todos

10 de agosto de 2009

Gotas de Formação: Catequistas missionários


Um dos maiores serviços prestados á Igreja pelos leigos é o de catequistas. Em todo o mundo, homens e mulheres, jovens e adultos, dedicam grande parte de seu tempo e seus talentos no desempenho desta nobre e fundamental função junto ás nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Todos com muito boa vontade mas nem sempre, infelizmente, com boa formação. É com alegria que vemos surgir, em todos os cantos, escolas de formação para catequistas, com grande afluência de pessoas desejosas de se prepararem melhor para prestar um bom serviço á evangelização, pois, afinal, a catequese deve “fazer ecoar” (kate echeo) o nome e a pessoa de Jesus ao longo da história.

Enquanto entre nós os catequistas trabalham, em sua maioria, com pessoas já pertencentes á Igreja, em muitas regiões do mundo eles são responsáveis por apresentar mais íntima e profundamente Jesus àqueles que apenas ouviram falar nele (primeiro anúncio) e agora buscam preparar-se para o batismo, para tornarem-se verdadeiros discípulos do Senhor. São catequistas
em tempo integral, vivem nas comunidades que estão se formando como Igreja, fazem o papel de tradutores para os padres (que muitas vezes não dominam a língua local) e, ás vezes, também são seus cicerones (acompanham-nos em suas viagens, mostrando os caminhos). Tais catequistas, assim como os nossos, de países onde os cristãos somos maioria, são fundamentais para o crescimento da Igreja. São verdadeiros “ministros” da catequese, da Palavra.

Todo o processo catequético (seja de crianças e adolescentes, seja de adultos, seja de batizados, seja de catecúmenos) é apenas uma parte do processo evangelizador, que é mais amplo. Daí que todo catequista deve ser um missionário, no sentido mais pleno específico da palavra, pois vai levar as pessoas a um encontro e compromisso pessoal com Jesus, a ser discípulo dele (e, consequentemente, a tornar-se também um missionário, visto que o verdadeiro discípulo é missionário). Logo, o catequista é um missionário que colabora na formação de novos missionários de Jesus. Isto significa que, se a catequese não é verdadeiramente missionária, não atingiu plenamente seu objetivo. No máximo, transmitiu alguns conceitos, sem, no entanto, gerar vida, compromisso concreto.

No mês de agosto, mês vocacional, a Igreja no Brasil dedica o último domingo para comemorar o dia do catequista e, neste ano de 2009, estamos celebrando o Ano Catequético. Queira Deus que todos os nossos generosos tenham a consciência cada vez mais clara de sua missão e possam exercê-la com competência e ardor, fazendo ecoar por toda parte o nome de Jesus, com no qual reside nossa salvação. Queira Deus também que do nosso meio surjam muitas vocações para a catequese, local e além fronteiras, pois ainda existem muitos lugares onde Jesus até hoje não é conhecido e amado, lugares estes onde muitas vezes só o catequista consegue acessar. Serão aqueles que farão o primeiro anúncio e depois educarão na fé os que abrirem-se a este anúncio.


Pe. Edson Assunção
Sec. Nac. IAM

8 de agosto de 2009

Festa a fantasia da Região Mauá

A região Mauá realizou no dia 01 de agosto a sua segunda festa a fantasia no Salão da Paróquia São Pedro Apóstolo.

Os adolescentes e crianças das paróquias São João e São Paulo compareceram fazendo uma festa muito animada relembrando contos e fadas e outras estórias em suas fantasias.         

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