23 de maio de 2010

Infância e Adolescência Missionária completa 167 anos de fundação.

clip_image002No dia 19 de maio, a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) completa 167 anos de fundação.

O que motivou Dom Carlos Forbin Janson, bispo de Nancy, França, a fundar a Santa Infância em 1843, foram as cartas que missionários da Ásia enviavam contando a triste realidade das crianças: abandono, fome, mortalidade. Sensibilizado, o bispo convocou as crianças francesas e pediu uma Ave-Maria por dia e uma moeda ao mês pelas crianças que morriam sem ser batizadas. Assim nasce a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária.

Atualmente, a IAM está presente em 130 países. Só no Brasil são cerca de 30 mil grupos, mais de 400 mil crianças e adolescentes que assumem o compromisso deixado pelo fundador: “criança ajuda e evangeliza criança”.

Discípulos Missionários nos cinco continentes

Com o intuito de celebrar o aniversário de fundação da Obra; divulgar o protagonismo missionário das crianças e adolescentes; aprofundar e colocar em prática sua história e carisma e fazer a oferta, fruto de sacrifícios, para o Fundo Mundial de Solidariedade da IAM; o Regional Sul1 da CNBB – São Paulo, organiza pelo terceiro ano uma mobilização.

O tema sugerido para a reflexão é "Infância e Adolescência Missionária - Discípulos Missionários nos Cinco Continentes" e lema: "Eles precisam de nós...".
Assim, olhando a realidade das crianças de todo o mundo e repetindo o gesto das primeiras crianças missionárias, os grupos da IAM, paróquias e dioceses, são convidados a se reunirem para rezarem as “Ave-Marias”, através do terço missionário e colaborarem “com suas moedinhas”, fruto de sacrifícios, para o Fundo Mundial de Solidariedade da IAM.

Informações e subsídios estão disponíveis no blog da Garotada Missionária: http://garotadamissionaria.blogspot.com.
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Equipe da Mobilização Regional da IAM, Sul 1-CNBB

12 de maio de 2010

Eles precisam de nós…

 

 

Está chegando a hora de nos mobilizarmos mais uma vez.


Dias 22 e 23 de Maio – Vamos juntos ajudar quem mais precisa de nós.


Mobilize a sua comunidade!!

5 de maio de 2010

Quem foi o Pe. Edson?


Deixemos que ele mesmo se apresente, como fez no seu site na internet.

Nascido aos 15 de agosto de 1966, em Contagem - MG, é filho de Manoel Linhares Ribeiro e Ilda dos Santos Ribeiro (in memoriam). Tem dois irmãos, Paulo e Maria das Graças.
Desde a primeira infância manifestou a intenção de ser padre. "Lembro-me que aos quatro anos de idade já falava em ser padre quando crescesse. Todo mundo achava 'bonitinho', mas 'coisa de criança, quando crescer muda de idéia'. Cresci, mas a idéia permaneceu cada vez mais forte, porque não era minha: vinha de Deus".
Quando sua casa estava sendo construída (no que ajudou carregando tijolos com seus pequenos irmãos) usava as estacas e novos cômodos como igrejinha e celebrava missa para seus irmãos, batizava as bonecas da caçula, fazia pregações, imitando o pároco.
Aos dez anos entrou para o grupo dos coroinhas. "Era uma grande alegria estar no altar, perto do padre, ajudando a Santa Missa. Tudo tinha que sair perfeito: era para Jesus". Entre uma "paquera" e outra a vocação foi se firmando.
Aos 13 anos começou a freqüentar um grupo vocacional na Paróquia vizinha, cujo pároco, Pe. Paulo Lopes de Faria, hoje Arcebispo de Diamantina, o trouxe para o Seminário de Niterói, quando Bispo auxiliar desta Arquidiocese, depois de bater em várias portas de seminário, não sendo aceito por ainda ser muito novo e não ter concluído o segundo grau.
Ingressou no Seminário São José em fevereiro de 1982, para cursar o 2º grau (Seminário Menor), e neste Seminário recebeu toda sua formação para o sacerdócio. Durante o 2º grau estudo nos colégios Pio XI, Liceu Nilo Peçanha e NS Mercês, todos em Niterói. Depois , já no Seminário Maior, cursou filosofia e teologia no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.
Recebeu o Ministério de Leitor na Paróquia NS Neves e o Ministério de Acólito na Paróquia São Lourenço. Foi ordenado Diácono em 11/12/1989 em Rio Bonito , junto com seu companheiro de caminhada Pe. Miguel Fernandes, que o acompanhou na mesma turma durante oito anos. "Gente boa, o Gué!"
Um problema de saúde em 1990, levou a adiar por dois anos sua ordenação sacerdotal. "Entrei em crise: será que este não era um sinal de Deus, de que esta não era sua vontade para minha vida? Foram anos de sofrimento, mas de amadurecimento. Deus, porém, não me deixou na mão. Discretamente me dizia: 'vá em frente, meu filho, eu te escolhi'. Então, nunca mais tive dúvidas: é esta a vontade do Pai, á qual procuro sinceramente responder a cada dia de minha vida".
Finalmente, o grande dia: 12 de dezembro de 1992! Na Porciúncula de Santana Dom Carlos Alberto Navarro (in memoriam) o ordena "Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec". Família reunida, igreja lotada, agora Edson é Padre, junto com Ricardo e Frei Fernando. No dia seguinte, a primeira missa no Seminário. Tantas e fortes emoções. Seguem-se outras missas solenes: Barreto (onde morava já há um ano e para onde foi nomeado vigário paroquial), São Lourenço, Covanca, Silva Jardim... paróquias onde fizera seu estágio pastoral, depois, Jardim Industrial, em Contagem - MG, onde crescera junto aos seus familiares e amigos, que também lotaram a igreja paroquial.
De volta para Niterói, passou a exercer seu ministério pastoral como Vigário Paroquial do Barreto, ao lado de seu irmão mais velho ("mais experiente") e grande amigo Mons. Guedes, que, aliás, foi quem o recebeu no Seminário. Continuou também a trabalhar na Cúria, como Chanceler do Arcebispado (já o fazia há mais de um ano) e estudar Direito Canônico no Rio. Logo foi acumulando outras funções: coordenador da catequese, secretário do Sínodo Arquidiocesano, professor e diretor do Instituto de Formação Estrela da Evangelização (do qual é um dos fundadores), idem dos CPCs (Curso de Pastoral Catequética) de Niterói e São Gonçalo.
Em 1993 foi nomeado Juiz Instrutor da recém criada Câmara Eclesiástica Auxiliar Permanente de Niterói, função que exerceu até fevereiro de 2006. Em 1995/6 acumulou, com Mons. Guedes, a Paróquia NS Nazaré, no Caramujo.
Em 1998 foi transferido para Paróquia NS Neves, onde ficou seis anos, sendo que em dezembro de 2002 acumulou a Paróquia Santo Antonio, na Covanca. Devido ao acúmulo de trabalho, pediu dispensa do cargo de Chanceler no final de 1999, ficando, porém, como vice até meados de 2004.
Também em 1999 trocou de função com Ir. Inês Maria, ficando encarregado da Dimensão Missionária da Arquidiocese, visto que já há alguns anos estava trabalhando na implantação da Infância Missionária na Arquidiocese e no país (pertencendo á Equipe Nacional da Infância Missionária) e também participando da Missão Jovem de nossa Arquidiocese, funções que continua exerceu até fevereiro de 2006.
No dia 03 de novembro de 2004 assumiu a Paróquia de São João Batista, em Itaborai, deixando Neves e Covanca. Em Itaborai trabalhou com afinco na reestruturação pastoral da Paróquia e na restauração da casa paroquial.
Nos meses de outubro e novembro de 2005 teve a felicidade de estar em Roma para um curso de Espiritualidade Sacerdotal Missionária.
Atendendo insistente solicitação da CNBB e das POM, no dia 12/12/2006 é transferido para Brasília, onde passa a exercer a função de Secretário Nacional da Infância e Adolescência Missionárias e onde também assume a função de SCE das de 2Equipes de Nossa Senhora, como já o fazia em Niterói.

Entrevista com Pe. Edson Assunção, Secretário Nacional da IAM

Nota da CNBB pelo falecimento do padre Edson Assunção

Tomamos conhecimento do falecimento do Pe. Edson Assunção, presbítero da Arquidiocese de Niterói (RJ) e assessor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) no acompanhamento à Infância Missionária.
Pe. Edson Assunção faleceu ontem, dia 03 de maio, em Barra do Garças (MT) em virtude de um acidente automobilístico.
A Presidência da CNBB se solidariza com os familiares do Pe. Edson e com toda a Arquidiocese de Niterói (RJ) assegurando-lhes a oração, na certeza de que o trabalho missionário desenvolvido pelo irmão presbítero era sinal da vivência do mandamento de Jesus: “todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40).
A luz da fé nos acompanhe, nos conforte, nos fortaleça.

Dom Geraldo Lyrio Rocha,
Arcebispo de Mariana - Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus - Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro - Secretário Geral da CNBB

1 de maio de 2010

Gota de Formação: As crianças e a partilha

"Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes" (Jo 6,9).

Todos nós conhecemos a passagem da multiplicação dos pães que Jesus realizou. Mas certamente poucas vezes atentamos para este detalhe: os pães multiplicados por Jesus eram de um menino, que os coloca em comum. Ninguém tinha nada para oferecer, só um menino. E, graças á sua solidariedade, o milagre acontece.

 

 


 
A Campanha Missionária (CM) de 2010, em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF), terá como tema "Missão e Partilha". Ela nos convidará a servirmos somente ao Senhor, que ouve "o clamor do povo" (Ex 3,7b) e vem libertá-los, mas que quer contar também com a colaboração humana. Assim como a CF, também a CM nos convida a não nos apegarmos ás nossas coisas, nossas posses, e assim sermos solidários com quem tem menos que nós. Na missão, retomamos Puebla 368, que nos convida a "dar de nossa pobreza".

Neste aspecto temos muito que aprender das crianças, deste menino do Evangelho e também dos milhares de meninos e meninas que são membros da Infância e Adolescência Missionárias. Estas crianças e adolescentes fazem, todos os meses, algum sacrifício e oferecem o valor material deste para o cofrinho missionário, que depois é encaminhado ás POM e colocado á disposição do Fundo Universal de Solidariedade Missionária para o mundo inteiro. E as ofertas das crianças do Brasil (em sua maioria crianças pobres também) cresce a cada ano.

Os adultos somos convidados a imitar as crianças. Porém, damos nossa oferta por algumas razões, como:

Por amor a Deus: quem nos deu esses dons para compartilhá-los com os irmãos. Ele nos chama a fazê-lo com generosidade de coração; lhe amamos servindo aos irmãos.

Porque os irmãos necessitam e têm direito a nossa ajuda: são muitas as necessidades materiais e econômicas das missões; não só para fundar a Igreja com estruturas mínimas (capelas, escolas, salões para catequese, moradia para órfãos, etc.), mas também para sustentar os missionários e as obras de caridade, de educação e promoção humanas, campo imenso de ação, especialmente nos países pobres; reconhecemos que os necessitados são irmãos nossos e que ao ajudá-los estamos servindo a Jesus presente neles. Que Jesus nos possa dizer: "Tive fome e me deram de comer" (Mt 25).

Por nós mesmos: para salvar-nos administrando honradamente e compartilhando os bens que Deus nos deu para servir aos irmãos. Salvamos-nos cumprindo fielmente nossa própria missão de propagar nossa fé, com tudo o que somos e com tudo o que temos. Comunicamos nossa fé compartilhando nosso pão. Partilhamos nosso pão para comunicar nossa fé e para fazer discípulos para Jesus.

Como vemos, motivos para sermos solidários com a atividade missionária da Igreja (que é dever de cada um de nós) não nos faltam.

Aprendamos, pois, das crianças e façamos nossa oferta generosa no Dia das Missões (penúltimo domingo de outubro). A Coleta feita no Brasil é destinada ao Fundo Mundial de Solidariedade Missionária para financiar projetos de evangelização em diversas frentes.

*Edson Assunção S. Ribeiro, sacerdote diocesano de Niterói-RJ e Secretário Nacional da Infância e Adolescência Missionárias

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Fonte: Imprensa Missionária